quarta-feira, 13 de abril de 2011

Preços dos computadores caírão

Computadores terão o preço reduzido, cada vez mais o preço das máquinas cairá devido ao fato de que um computador para acessar a internet não necessita de muitos recursos, basta ter um processador simples, um pouco de memória que você estará satisfeito com o resultado, com isto, você terá mais mobilidade, pois os celulares da nova geração (3G) tem acesso à internet, e você poderá acessar os seus arquivos e documentos de qualquer lugar através da conexão com a internet oferecida por seu celular.

Confiança na Nuvem

Não é fácil. A única maneira de ganhar a confiança é provar por experiência. Quando eles demonstram com seus próprios clientes que são de confiança e as informações se mantém protegidas, outros podem seguir. Assim, outras empresas começam a dizer: “Esta [cloud] é uma alternativa estabelecida de gerenciar a TI”.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Tipologia

Atualmente, a Cloud Computing é dividida em quatro tipos:
·                    IaaS - Infrastructure as a Service ou Infra-estrutura como Serviço (em português): quando se utiliza uma porcentagem de um servidor, geralmente com configuração que se adéqüe à sua necessidade.
·                    PaaS - Plataform as a Service ou Plataforma como Serviço (em português): utilizando-se apenas uma plataforma como um banco de dados, um web-service, etc. (p.ex.: Windows Azure).
·                    DaaS - Development as a Service ou Desenvolvimento como Serviço (em português): as ferramentas de desenvolvimento tomam forma no cloud computing como ferramentas compartilhadas, ferramentas de desenvolvimento web-based e serviços baseados em mashup.
·                    SaaS - Software as a Service ou Software como Serviço (em português): uso de um software em regime de utilização web (p.ex.: Google Docs , Microsoft Sharepoint Online).

Corrida pela tecnologia

Corrida pela Tecnologia

Empresas como Google, IBM e Microsoft foram as primeiras a iniciar uma grande ofensiva nessa "nuvem de informação" (information cloud), que especialistas consideram uma "nova fronteira da era digital". Aos poucos, essa tecnologia vai deixando de ser utilizada apenas em laboratórios para ingressar nas empresas e, em breve, em computadores domésticos.
O primeiro serviço na Internet a oferecer um ambiente operacional para os usuários -- antigamente, disponível no endereço www.webos.org -- foi criado por um estudante sueco, Fredrik Malmer, utilizando as linguagens XHTML e Javascript. Atualmente, o termo AJAX é adotado para definir a utilização dessas duas linguagens na criação de serviços na Internet.
Em 1999, foi criada nos EUA a empresa WebOS Inc., que comprou os direitos do sistema de Fredrik e licenciou uma série de tecnologias desenvolvidas nas universidades do Texas, Califórnia e Duke. O objetivo inicial era criar um ambiente operacional completo, inclusive com API para o desenvolvimento de outros aplicativos.
O Google embarcou na cloud computing em 2002, com softwares de edição de textos, planilhas eletrônicas, correio eletrônico e agendas, todos desenvolvidos para que fossem usados online, sem a necessidade de fazer o download para o computador.



Arquitetura da Computação em Nuvem

Quando falamos sobre um sistema de computação em nuvem, é de grande ajuda dividi-lo em duas seções: o front end e o back end. Eles se conectam através de uma rede, geralmente a Internet. O front end é o lado que o usuário do computador, ou cliente, vê. O back end é a seção "nuvem" do sistema.
O front end inclui o computador do cliente (ou rede de computadores) e a aplicação necessária para acessar o sistema de computação em nuvem. Nem todos os sistemas de computação em nuvem têm a mesma interface para o usuário. Serviços baseados na Web, como programas de e-mail, aproveitam navegadores de internet já existentes, como o Internet Explorer e o Firefox. Outros sistemas têm aplicações próprias que fornecem acesso à rede aos clientes.
Na maior parte do tempo, servidores não rodam em plena capacidade. Isso significa que há um poder de processamento sem uso indo para o lixo. É possível enganar um servidor físico, fazendo-o pensar que ele é múltiplos servidores, cada um rodando com seu próprio sistema operacional. A técnica é chamada de virtualização de servidor. Ao maximizar a saída de servidores individuais, a virtualização de servidor reduz a necessidade de máquinas físicas.
No Back End do sistema estão vários computadores, servidores e sistemas de armazenamento de dados que criam a "nuvem" de serviços de computação. Na teoria, um sistema de computação em nuvem inclui praticamente qualquer programa de computador que você possa imaginar, do processamento de dados aos videogames. Cada aplicação tem seu próprio servidor dedicado.

Um servidor central administra o sistema, monitorando o tráfego e as demandas do cliente para assegurar que tudo funcione tranquilamente. Ele segue um conjunto de regras chamadas protocolos e usa um tipo especial de software chamado middleware. O middleware permite que computadores em rede se comuniquem uns com os outros.
Se uma empresa de computação em nuvem tem muitos clientes, é provável que haja uma alta demanda por muito espaço de armazenamento. Algumas companhias requerem centenas de dispositivos de armazenamento digitais. Sistemas de computação em nuvem precisam de pelo menos o dobro do número de dispositivos de armazenamento exigidos para manter todas as informações dos clientes armazenadas. Isso porque esses dispositivos, assim como todos os computadores, ocasionalmente saem do ar. Um sistema de computação em nuvem deve fazer uma cópia de toda a informação dos clientes e a armazenar em outros dispositivos. As cópias habilitam o servidor central a acessar máquinas de backup para reter os dados que, de outra forma, poderiam ficar inacessíveis. Fazer cópias de dados como um backup é chamado redundância.

quinta-feira, 31 de março de 2011

Vantagens e Desvantagens da Computação nas Nuves

VANTAGENS
Algumas das vantagens do sistema computação em nuvem, detectadas inicialmente são:
a) Disponibilidade – O usuário pode acessar aplicações e dados de qualquer lugar e a qualquer hora.
b) Escalabilidade – O usuário pode a qualquer momento aumentar ou diminuir os recursos alocados (memória, processamento e espaço de armazenamento) de acordo com suas necessidades.
c) Economia – O usuário diminuirá seus gastos como por exemplo: com infra-estrutura, equipamentos, licenças de aplicativos proprietários, energia elétrica e manutenção de equipamentos.



DESVANTAGENS
Sendo a computação em nuvem uma forma de centralizar aplicações e armazenar dados, há uma grande preocupação no que diz respeito à segurança e privacidade. Ao utilizar o sistema, o usuário entrega seus dados e informações importantes aos cuidados de outra empresa, o que para muitos é uma questão bastante complicada, causa uma sensação de vulnerabilidade; ao contrário de hoje que estes dados e informações são bem guardadas por seus proprietários.
A privacidade pode ser comprometida já que um cliente pode se logar de qualquer local e acessar aplicações, para este fim as empresas que fornecem os serviços da computação em nuvem estudam uma forma de proteção, como técnicas de autenticação (usuário e senha); outra forma é empregar um formato de autorização por níveis de permissões, onde cada usuário acessa somente o que lhe é permitido.
A IBM recentemente divulgou uma nova oferta de segurança a qual descreve como a Plataforma de Segurança de Rede Virtualizada Proventia, um dispositivo virtual que consolida aplicativos de segurança como prevenção contra intrusos, além de proteger aplicativos web e oferecer a política de rede em uma única solução.

operadoras de computação em nuvem


Alcançando a nuvem
Por Jürgen Walter, Head of Business Solutions, Nokia Siemens Networks
Há poucos anos, quando a Amazon anunciou seu serviço Elastic Cloud Compute (EC2) na web, permitindo que os clientes “alugassem” recursos de computação de seu centro de processamento de dados, poucos compreenderam que cloud computing, um conceito que os principais profissionais da área de TI tiveram que abraçar para defender seus negócios, poderia trazer grandes benefícios para o setor das telecomunicações. O conceito prevê um dia em que empresas e consumidores não mais precisarão possuir e operar infraestrutura tecnológica, plataformas e aplicativos em software. No lugar disso, eles usarão recursos virtuais armazenados na “nuvem”, ou Internet, como um serviço e pagarão pelo que usarem. Portanto, para a indústria das telecomunicações, que enfrenta grandes desafios de receita e crescimento e precisa de uma transformação, a ideia é sem dúvida uma oportunidade a considerar.
Os primeiros sinais do crescimento futuro já podem ser vistos. Vários provedores europeus já agregam esses serviços a conectividade. No ano passado, a Vodafone, em parceria com a Decho, da EMC, lançou um serviço de backup de dados para consumidores e empresas de sua rede europeia. A Orange Business Services, braço business-to-business da France Telecom, também anunciou recentemente seus planos para clientes empresariais. As oportunidades são ilimitadas. Para as empresas, as operadoras de telecomunicações poderiam oferecer aplicativos em tempo real, colaboração, segurança, infraestrutura, redes prontas para esse sistema e soluções verticais voltadas a indústrias específicas.
No entanto, sua aceitação no setor, até agora, foi limitada. Uma das principais razões é que, além das operadoras precisarem identificar aplicativos prontos para a nuvem tanto em TI quanto em telecomunicações, onde esses serviços dependem da latência e da disponibilidade, e não está comprovado se a cloud computing é sólida e confiável o suficiente para as necessidades do negócio das telecomunicações. Além disso, a segurança e a qualidade dos serviços são fatores de sucesso críticos que precisam ser avaliados.
Dito isso, embora a aceitação da cloud computing possa não ser uma megatendência no setor das telecomunicações hoje, seus benefícios a tornam uma aposta viável para o futuro. Ela pode dar as operadoras a flexibilidade necessária para a rápida inovação em serviços, a fim de que estas possam introduzir novos serviços e atender às necessidades crescentes do consumidor; e pode também melhorar a eficiência interna, permitindo que as operadoras reduzam custos e aumentem a lucratividade.
A necessidade dos cinco 9s
Para entender os fatores que tornam sua adoção um desafio, é preciso lançar um olhar atento sobre as necessidades de assinantes e operadoras, e sobre o modo como os sistemas de telecomunicação foram construídos. A infraestrutura de comunicações surge como tábua de salvação para consumidores e até mesmo economias, e os sistemas no âmbito das telecomunicações são projetados para suportar aplicativos em tempo real nos quais a disponibilidade de cinco 9s (99,999%) é um pré-requisito. Isso se traduz em um tempo total de inatividade de aproximadamente 5 minutos em um ano inteiro, um padrão de interrupção que o Google nem sequer reconheceria em seu acordo de nível de serviço (SLA).
O fato de uma operadora ficar sem acesso aos detalhes de utilização de um assinante durante uma hora pode levar ao caos. A empresa pode perder receita e até mesmo clientes preciosos. Um exemplo prático é a cobrança pré-paga, que precisa estar sempre ativa, pois as operadoras dependem de informações em tempo real sobre a situação de crédito da conta a fim de determinar se podem permitir ligações, mensagens e outros serviços. Isso não é tudo: imagine-se como um assinante sem acesso a um serviço móvel durante uma hora, e pense no desconforto que isso causaria a você.
Um enorme potencial para a computação em nuvem nas telecomunicações
Para as operadoras, a promessa da eficiência de custos e a capacidade de criar modelos de receita diferenciados e oferecer novos serviços aos clientes indicam que a cloud computing pode ajudar a impulsionar a transformação dos negócios em nosso setor, e é uma ideia cuja hora chegará. No entanto, a jornada não será fácil e exigirá a análise cuidadosa de muitos aspectos. Acima de tudo, a indústria precisará investir na construção de um ecossistema vitorioso.
Para ter sucesso com a nuvem
Adotando uma abordagem de fora para dentro
A regra número 1 é que os clientes devem estar no assento do motorista rumo à novidade. As operadoras precisam determinar a melhor maneira de capitalizar a oportunidade da cloud computing. Elas precisam desenvolver seu conhecimento da rede, das necessidades dos clientes e de como o cliente empresarial e sua rede e serviços precisam se integrar em um processo end-to-end. A oportunidade é enorme. A Verizon Communications, nos Estados Unidos, adotou uma abordagem virtual do planejamento de recursos corporativos (ERP), consolidando hardware e outros componentes de TI, por meio da implantação do novo modelo para processos internos. A operadora reduziu os custos operacionais em um terço e melhorou o desempenho de TI em 400%. Dando mais um passo à frente, a operadora poderia direcionar essas economias de custo para investimentos em serviços de nuvem de preço acessível e alto valor, a fim de criar novas fontes de receita.
Isso é similar ao que a operadora australiana Telstra está fazendo com seu serviço T-suite. Com ele, os clientes da Telstra podem acessar uma série de aplicativos como email, colaboração e conferência, segurança de dados, gestão de relacionamento com o cliente (CRM), gestão financeira e de recursos humanos, assim como armazenamento online com um modelo de software como serviço (SaaS), por uma taxa de assinatura mensal. Ele funciona bem para pequenas empresas que podem manter baixos seus custos de TI, pagando apenas pelo que usam. A Telstra e seu parceiro de software, por sua vez, têm novo modelo de receita, com vasto potencial de negócio.
Entendendo o valor intrínseco – um passo de cada vez
Ao migrar aplicativos para o novo sistema, as operadoras podem cortar custos de treinamento, reduzir cargas administrativas e dedicar-se mais à operação principal. Para a maioria das operadoras, a transição interna começará com sistemas de telecomunicação que não precisam atuar em tempo real e são bastante similares aos sistemas de TI. A maioria dos aplicativos como CRM, fornecimento de serviços e conteúdo, sistemas de gerenciamento, muitos sistemas departamentais e serviços de valor agregado (VAS) encaixam-se nessa categoria. Por exemplo, a geração offline de faturas do Billing para clientes pós-pagos é ideal para começar, e também fomenta a competição entre fornecedores de soluções de Billing.
As operadoras de telecomunicações também podem expor seus ativos como um serviço de um modo seguro e confiável para seus parceiros de negócios. O setor tem sido sujeito à multiplicação de servidores para apoiar a quantidade crescente de aplicativos de voz. Embora a velha infraestrutura de telecomunicações possa não ser migrada facilmente, parte do hardware de telecomunicações já está se adequando ao hardware padronizado de TI e, a partir daí, é possível começar a promover a virtualização e a computação em nuvem. À medida que as definições estritas de TI e telecomunicações perderem força, haverá menos diferenças, o que facilitará a mudança ao longo do tempo.
Os aplicativos em tempo real, por outro lado, só migrarão para a nuvem quando a tecnologia evoluir a ponto de garantir alta confiabilidade e disponibilidade – o que significa a existência de poucos e minúsculos intervalos de tempo de interrompimento do fornecimento dos serviços. Os padrões estabelecidos pela indústria das telecomunicações determinam que a latência ou intervalo de tempo permitidos para a cobrança em redes de operadoras de telecomunicações é de 150 milissegundos. O fato é que, hoje, isso não pode ser obtido pelo melhor middleware de virtualização. Gateways e sistemas de gerenciamento de dados de assinantes de telecomunicações são exemplos similares. A evolução tecnológica é naturalmente rápida e, em poucos anos, a situação provavelmente será muito diferente.
Escolhendo o modelo certo
Uma vez tomada a decisão sobre o que precisa migrar para a nuvem, as operadoras precisarão considerar que tipo de serviço faria mais sentido. Há várias opções a considerar –nuvens privadas, públicas ou híbridas. Pessoalmente, acredito que as primeiras são ideais para as operadoras, pois constitui uma arquitetura de computação interna que fornece serviços baseados em nuvem ou hospedados a seus clientes e parceiros empresariais. As nuvens privadas oferecem os benefícios da virtualização sem os riscos inerentes, como perda do controle sobre os dados armazenados, segurança, disponibilidade de serviços e controle geral sobre o desempenho, pois é gerenciada pela organização à qual ela serve. Em um futuro próximo, muitos aplicativos de telecomunicações migrarão para nuvens privadas, como os servidores VAS já mencionados, sistemas de informação e gerenciamento e fornecimento de serviços, para mencionar apenas alguns.
As públicas, como as oferecidas por provedores de serviços como Amazon, Microsoft Azure e Google, são mais adequadas para aplicativos menos dependentes do tempo, como CRM, web, email e reuniões remotas. Esses serviços no geral estão disponíveis para as massas e são cobrados por uso ou oferecidos de forma gratuita – como o Google Docs. Os usuários desses serviços normalmente não podem esperar os mesmos padrões de qualidade de serviço e segurança presentes nos serviços de nuvem privada. Os benefícios das nuvens públicas incluem maiores economias de escala e um rico ecossistema de ofertas de terceiros. Por outro lado, têm outro padrão de confiabilidade e seus SLAs em interrupções podem não atender às necessidades empresariais. Enfim, há o conceito da nuvem híbrida, que ainda está alguns anos adiante, mas é considerada o caminho a seguir. Um ambiente como esse significará a coexistência de múltiplos provedores de serviços internos ou externos, onde as informações que não são críticas residirão em um serviço público, enquanto aplicativos vitais para a corporação serão hospedados na nuvem privada ou interna da operadora.
Implementação disciplinada
Para cumprir sua promessa, a cloud computing para telecomunicações precisará ser implementada de um modo controlado e planejado. Exemplos do passado indicam que as nuvens públicas e redes de valor desagregado podem causar problemas. Nos Estados Unidos, um serviço de backup de dispositivos foi fornecido com base nas nuvens, sem uma cadeia SLA end-to-end corretamente planejada, e graças a isso muitas pessoas perderam os dados de seus dispositivos. Estes SLAs end-to-end são uma oportunidade para a operadora preocupada com a qualidade. Também há fatores tecnológicos a considerar, como entender quais aplicativos estão disponíveis para o sistema ou qual modelo deveria ser implementado. Finalmente, um conceito como esse levanta várias questões de políticas que as regulações existentes não cobrem. Os clientes esperarão proteção de privacidade, segurança de dados, confiabilidade de serviço e responsabilidades definidas com clareza no caso de interrupções de serviços, e tudo isso exige revisões das regulações de TI e telecomunicações.
É hora de começar a caminhada rumo à nuvem
Diante do impacto potencial da cloud computing na indústria das telecomunicações, as operadoras deveriam explorar esse conceito, mas com nítido roteiro em mente. Seria prudente simplificarem sua arquitetura e sua gama de aplicativos, e decidirem o que precisa ser transferido para a nuvem, antes de investir na tecnologia, a fim de agir do modo certo. Assim, quando meus clientes perguntam: “Devo mudar para a nuvem?”, minha resposta costuma ser: “Sim, é hora de iniciar a jornada!”



Como funciona a Computação nas Nuvens

A última novidade alvo de muito investimento e expectativas é a cloud computing (Computação em Nuvem), que vem trazer às empresas uma grande possibilidade de economia, na área de TI – Tecnologia da Informação. É uma nova forma de serviços disponibilizados via web que visa deixar todo o sistema de serviços que hoje são usados de forma convencional nos próprios departamentos de tecnologia das empresas, ou em desktops pessoais via web, sendo os seus cuidados de total responsabilidade da empresa concessionária do serviço.
Computação nas Nuvens pode ser definida então como sendo ferramentas ou discos de armazenamento interconectados através da Internet, sendo possível acessar seus recursos de qualquer lugar do mundo que tenha acesso à internet. Empresas como Google, Locaweb, Microsoft, Adobe entre outras, estão desenvolvendo ferramentas ou até mesmo sistemas operacionais via web como, por exemplo, o G.ho.st (Global Hosted Operating System) e ferramentas online para edição de textos e imagens como Google Docs, Gmail, Photoshop Express e tantas outras aplicações. Com a proliferação da computação em nuvens, os computadores tendem a ficar mais baratos.
O objetivo principal da computação em nuvem é a redução de custos com tecnologia por parte das pessoas e empresas, grande parte dos servidores serão virtualizados, economizando espaço, energia e gasto com mão de obras, não sendo necessária a troca de servidores. Desta forma, são escaláveis, ou seja, ajustados de acordo com a necessidade do consumidor, e o mais importante o pagamento será realizado como se fosse uma conta de água ou de luz, pagando-se apenas pelo produto utilizado de forma a eliminar também as licenças de softwares, já que os mesmos são acessados via web com autenticação (usuário e senha).
Os sistemas operacionais baseados em distribuição livre ganharão forças devido a pouca necessidade de recursos nas máquinas locais sendo que o principal recurso para essa modalidade de serviços é o browser. A grande necessidade de estar conectado fará com que grandes empresas como Microsoft entre outras migrem seus sistemas operacionais como outros softwares para rodarem direto na internet.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Segurança em Computação nas Nuvens

Segundo Joan Goodchild , em qualquer sistema de informação, o elo mais fraco é sempre o fator humano. Levando em consideração esta constatação, foi relacionada abaixo uma lista de soluções em segurança, tendo como foco principal a autenticação do usuário de cloud computing. As soluções propostas são: Utilização de senha forte; Token; cartão de segurança e biometria. Uma senha forte deveria ter algumas características, como: Ter no mínimo 6 caracteres; conter caracteres não-alfabéticos, tais como 0-9, e caracteres não alfanuméricos, como #,% ou &; conter letras maiúsculas e minúsculas e não ser uma palavra de dicionário. Certificando-se que a senha não é o próprio nome ou de familiares e que o nome não está seguido de números consecutivos. Utilizar senhas fortes dificulta o acesso de pessoas não autorizadas por evitar que sejam facilmente "quebradas". Token é um dispositivo eletrônico gerador de senhas, geralmente sem conexão física com o computador, podendo também, em algumas versões, ser conectado à uma porta USB. O modelo OTP, pode ser baseado em tempo, gerando senhas dinâmicas a cada fração de tempo previamente determinada, ou ainda baseado em evento, que gera senhas a cada clicar do botão, sendo essa senha válida até o momento da sua utilização, não dependendo de tempo. Utilizar este dispositivo fornece uma camada extra de segurança, já que as senhas mudam constantemente. O cartão de segurança é uma ferramenta que oferece proteção adicional na utilização de serviços online. Ao realizar alguma operação, um dos códigos do cartão será solicitado aleatoriamente, funcionando como dispositivo adicional de segurança. É comum em transações bancárias, mas pode ser utilizado em qualquer setor empresarial. A biometria se baseia na idéia de que alguns traços físicos são exclusivos de cada ser e os transforma em padrões. A técnica foca as chamadas "mensurações unívocas" do ser humano. Os aparelhos biométricos funcionam por meio da captura de dados do ser humano, tais como: íris, retina, dedo, rosto, veias da mão, voz e até odores do corpo. Essa amostra é transformada em um padrão, que poderá ser comparado para futuras identificações. Desta forma, a biometria fornece um meio altamente eficaz na identificação de um usuário.

domingo, 20 de março de 2011

História da Computação nas Nuvens

HISTÓRIA


A grande tendência do momento é este termo “computação nas nuvens” ou “cloud computing” (em inglês).
Este termo surgiu pelo fato de a computação estar mudando de rumo, hoje você não vê mais como antigamente aquela vontade imensa de comprar um super computador, hoje o que você mais precisa, e o que mais precisará futuramente, será de mobilidade, portabilidade. Com isto os “supercomputadores” terão os seus destinos a quem realmente os precisa, mas os usuários comuns não os precisarão mais, tudo será baseado na internet, como hoje já está sendo feito, o grande centro das atenções nos dias atuais é a internet, em alguns anos,  você que utilizará seu computador na internet, terá o espaço que precisar para guardar seus arquivos como documentos, fotos, vídeos e músicas na internet. Na década de 80, a tecnologia da informação era algo muito limitado e adquirir e manter um ambiente computacional eram algo impossível, pelo menos para a grande maioria das empresas.
Na década de 90, o computador pessoal (PC) toma conta de lares e escritórios, e o ambiente cliente/servidor com sistemas gráficos viabilizados pela interface Windows aproximou ainda mais a informática das pessoas, gerando uma utilização de grande escala. Nasce ali os sistemas de gestão integrados e o usuário começa a ganhar o poder da informação. Hoje os softwares são todos desenvolvidos para a internet, ponto de encontro de tudo e de todos, e assim estão sempre disponíveis em qualquer lugar, onde e quando o usuário precisa, sem necessidade de instalações aqui e lá, tendo como requisito único um navegador internet (browser). A grande disseminação do acesso de banda larga, e o crescente uso demandaram a criação de grandes centrais de processamento de dados, os data centers. Se você faz uma pesquisa, acessa seu e-mail, constrói um texto ou planilha diretamente no Google, com certeza estará usando o processamento dos milhares de servidores da empresa espalhados no mundo.
Hoje há milhares destes data centers, e é nestes locais que estão seus arquivos de e-mail, sua compra de passagens aéreas, sua reserva de hotel, sua conta bancária, a central que comanda seu telefone celular, e às vezes o sistema de gestão que a sua empresa utiliza. As informações estão em servidores espalhados pelo mundo, ou como se diz hoje na área de tecnologia da informação - estão na nuvem.
Em função do uso em larga escala, é barato oferecer este serviço para as empresas. Assim, o ambiente de computação, servidores, manutenções, atualizações, entre outras questões que eram tratadas isoladamente por cada empresa estão se tornando um serviço contratado, isso mesmo, como água e luz que você não produz, apenas paga pelo uso a os grandes provedores destes serviços.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Arquitetura da computação em nuvem

  • Quando falamos sobre um sistema de computação em nuvem, é de grande ajuda dividi-lo em duas seções: o front end e o back end. Eles se conectam através de uma rede, geralmente a Internet. O front end é o lado que o usuário do computador, ou cliente, vê. O back end é a seção "nuvem" do sistema.

O front end inclui o computador do cliente (ou rede de computadores) e a aplicação necessária para acessar o sistema de computação em nuvem. Nem todos os sistemas de computação em nuvem tem a mesma interface para o usuário. Serviços baseados na Web, como programas de e-mail, aproveitam navegadores de internet já existentes, como o Internet Explorer e o Firefox. Outros sistemas têm aplicações próprias que fornecem acesso à rede aos clientes.




Você está virtualmente servido
Na maior parte do tempo, servidores não rodam em plena capacidade. Isso significa que há um poder de processamento sem uso indo para o lixo. É possível enganar um servidor físico, fazendo-o pensar que ele é múltiplos servidores, cada um rodando com seu próprio sistema operacional. A técnica é chamada de virtualização de servidor. Ao maximizar a saída de servidores individuais, a virtualização de servidor reduz a necessidade de máquinas físicas.



No back end do sistema estão vários computadores, servidores e sistemas de armazenamento de dados que criam a "nuvem" de serviços de computação. Na teoria, um sistema de computação em nuvem inclui praticamente qualquer programa de computador que você possa imaginar, do processamento de dados aos videogames. Cada aplicação tem seu próprio servidor dedicado.

Um servidor central administra o sistema, monitorando o tráfego e as demandas do cliente para assegurar que tudo funcione tranquilamente. Ele segue um conjunto de regras chamadas protocolos e usa um tipo especial de software chamado middleware. O middleware permite que computadores em rede se comuniquem uns com os outros.
Se uma empresa de computação em nuvem tem muitos clientes, é provável que haja uma alta demanda por muito espaço de armazenamento. Algumas companhias requerem centenas de dispositivos de armazenamento digitais. Sistemas de computação em nuvem precisam de pelo menos o dobro do número de dispositivos de armazenamento exigidos para manter todas as informações dos clientes armazenadas. Isso porque esses dispositivos, assim como todos os computadores, ocasionalmente saem do ar. Um sistema de computação em nuvem deve fazer uma cópia de toda a informação dos clientes e a armazenar em outros dispositivos. As cópias habilitam o servidor central a acessar máquinas de backup para reter os dados que, de outra forma, poderiam ficar inacessáveis. Fazer cópias de dados como um backup é chamado redundância.



Grades, nuvens e utilidades
A computação em nuvem está intimamente relacionada com a computação em grade e com a computação  sob demanda. No sistema de computação em grade, computadores da rede são capazes de acessar e usar os recursos de qualquer computador da rede. No sistema de computação em nuvem, isso apenas se aplica ao back end. Computação sob demanda (utility computing) é um modelo de negócios em que uma empresa paga à outra para acessar as aplicações do computador ou o armazenamento de dados.
Embora a computação em nuvem seja um campo emergente da ciência da computação, a idéia está por aí há anos. É chamada de computação em nuvem porque os dados e as aplicações existem em uma nuvem de servidores web.


Em um sistema de computação em nuvem, há uma redução significativa da carga de trabalho. Computadores locais não têm mais de fazer todo o trabalho pesado quando se trata de rodar aplicações. Em vez disso, a rede de computadores que faz as vezes de nuvem lida com elas. A demanda por hardware e software no lado do usuário cai. A única coisa que o usuário do computador precisa é ser capaz de rodar o software da interface do sistema da computação em nuvem, que pode ser tão simples quanto um navegador web, e a rede da nuvem cuida do resto.

Há uma boa chance de você já ter usado alguma forma de computação em nuvem. Se você tem um conta de e-mail com um serviço baseado na web, como Hotmail, Yahoo! ou Gmail, então você já teve experiência com computação em nuvem. Em vez de rodar um programa de e-mail no seu computador, você se loga numa conta de e-mail remotamente pela web. O software e o armazenamento da sua conta não existem no seu computador - estão na nuvem de computadores do serviço.

Como Funciona

Introdução de Como funciona a computação em nuvem

Vamos dizer que você é um executivo de uma grande empresa. Suas responsabilidades incluem assegurar que todos os seus empregados tenham o software e o hardware de que precisam para fazer seu trabalho. Comprar computadores para todos não é suficiente - você também tem de comprar software ou licenças de software para dar aos empregados as ferramentas que eles exigem. Sempre que você tem um novo contratado, você tem de comprar mais software ou assegurar que sua atual licença de software permita outro usuário.  Isso é tão estressante que você tem dificuldade para dormir todas as noites.




Como a computação em nuvem funciona
© 2008 ComoTudoFunciona


Breve, deve haver uma alternativa para executivos como você. Em vez de instalar uma suíte de aplicativos em cada computador, você só teria de carregar uma aplicação. Essa aplicação permitiria aos trabalhadores logar-se em um serviço baseado na web que hospeda todos os programas de que o usuário precisa para seu trabalho. Máquinas remotas de outra empresa rodariam tudo - de e-mail a processador de textos e a complexos programas de análise de dados. Isso é chamado computação em nuvem e poderia mudar toda a indústria de computadores.